sábado, 20 de julho de 2013

Rei Albert II pede coesão às vésperas de abdicar


Rei Albert pede coesão

O rei Albert II, pediu neste sábado que seja mantida a "coesão" do país, dividido entre quem fala a língua neerlandesa e quem fala a língua francesa. Seu último discurso como rei à nação na TV foi hoje, na véspera de abdicar. Quem assume o trono após a abdicação é o seu filho mais velho, o príncipe Philippe, de 53 anos.

o rei fez seu tradicional discurso do meio-dia para a nação na véspera do dia nacional do país.

"Tenho certeza que manter a coesão do nosso estado federal é vital, não só para a qualidade da nossa vida juntos, mas também para a preservação do nosso bem-estar", disse durante seu discurso.

Na Bélgica a monarquia recebe o apoio da população, mas o filho mais velho de Albert II não é muito popular, apesar de muitos acharem que ele pode renovar o trono.
A família real belga, cujo papel unificador tem sido chave no país em tempos de crise política, tem protagonizado este ano uma onda de escândalos que recheiam páginas e páginas de tabloides.

A Rainha Fabíola, que nunca abdicou depois da morte do seu marido, o Rei Boldouin, indignou recentemente a população ao criar uma fundação para salvar seu patrimônio dos altos impostos, em meio a um dos piores momentos da crise europeia.

Além disso, segundo uma biografia não autorizada, o rei teria tido uma filha, Delphine Boël, fruto de um relacionamento extraconjugal com uma aristocrata belga, a baronesa Sybille de Selys-Longchamps, que alimentou o escândalo ao revelar à imprensa detalhes sua suposta relação "de dez anos" com o monarca.
A suposta filha ilegítima de Albert II solicitou à justiça belga a realização de exames de DNA para comprovar seu parentesco.

Um dos filhos legítimos de Alberto II, Lorenz, é acusado de ser a "ovelha negra" da família, dando combustível a livros e documentários sobre o seu suposto gosto pelo luxo e pela ostentação, sua inclinação à violência, os conflitos que teve com a justiça e as decisões equivocadas que tomou, como visitar o Congo contra as recomendações do governo e da Casa Real, o que o afastou dos atos oficiais.

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